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Sessão da CPI da Covid é suspensa para reunião de senadores

Entre os mais de 400 requerimentos apresentados por senadores, além de convocações, há pedidos de informações. (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

A CPI da Pandemia interrompeu seus trabalhos nesta quarta-feira (26), poucos minutos depois da abertura da sessão, para uma reunião secreta entre os parlamentares chamada pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Esse é o primeiro dia de trabalho da CPI sem depoimento desde que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi ouvido em 4 de maio e os senadores devem votar convites para depoimentos de governadores e prefeitos, além de um requerimento para novo depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

A informação foi confirmada na véspera pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM). De acordo com Aziz, a convocação dos governadores não representa uma mudança de estratégia na investigação, mas o cumprimento de uma cronologia que já havia sido acertada. Devem ser votados requerimentos para as convocações de 9 governadores e ex-governadores e de 12 prefeitos e ex-prefeitos.

Entre os nomes confirmados por Omar Aziz entre os requerimentos estão o do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), e do seu antecessor, Wilson Witzel (PSC), que sofreu impeachment após ser acusado de crime de responsabilidade nas contratações da secretaria de Saúde para enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Outro nome confirmado pelo presidente da CPI foi o do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Aziz afirmou que não haverá “diferença de tratamento” da CPI com os governadores e prefeitos a serem convocados.

As datas dos depoimentos ainda não estão definidas. A CPI, porém, já tem uma agenda de depoimentos até o dia 17 de junho, de forma que as novas oitivas devem ser marcados para depois dessa data.

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