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CPMI liga pagador de propina a petista do INSS

O relator da CPMI que investiga o roubo a aposentados e pensionistas, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), revelou ontem que o advogado Gilmar Stelo, alvo de recente operação da Polícia Federal, era o pagador de propina mensal ao ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, que está preso, acusado de se beneficiar das falcatruas. Stelo é ligado ao também advogado Mauro Hauschild, ex-presidente do INSS no governo Dilma Rousseff (PT) e ex-auxiliar de Dias Toffoli, na época chefe da AGU.

Entidades suspeitas

Alfredo Gaspar ligou Stelo a Stefanutto no depoimento de Cecília Mota, dirigente ou advogada de 4 entidades que roubaram R$747,5 milhões.

Amnésia de ocasião

Em seu depoimento, Cecília Mota mostrou-se desprovida de memória. Não sabe nada, nem quem era seu sócio e o que fazem suas empresas.

‘Careca’ por perto

Cecilia viajou dezenas de vezes no mesmo avião e mesmo destino do “Careca do INSS”, até para o exterior, mas jurou que não o conhece.

Mais um habeas

Convidada a depor como testemunha, Cecília ganhou habeas corpus do ministro do STF Flávio Dino para ficar em silêncio e não se incriminar.

Projeto do fim do ‘todes’ é de petista pró-LGBT

É a deputada petista Erika Kokay (DF) a autora do projeto 6.256/2019, que virou a lei que cria a Política Nacional de Linguagem Simples e sepultou a tal linguagem neutra e veta o uso de “todes”, “elu”, “amigue” e outros desatinos. O dialeto é fartamente usando por figuras do governo Lula (PT) quando se dirigem à lacrolândia, como Janja, que inclusive aproveitou a cerimônia de transmissão de cargo de Margareth Menezes (Cultura) para mandar um “boa noite a todos, todas e todes”. Um mico.

Ministros adoram

Eventos de Alexandre Padilha (Saúde), Márcio Macêdo (ex-Secretaria-Geral) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) também tiveram a patacoada.

Vexame nacional

Outro escândalo foi o uso, no Hino Nacional, de “des files deste solo” na campanha de Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura paulistana. Perdeu.

Faz o quê?

É saber ainda o que o governo vai fazer com 404 livros sobre “linguagem neutra” que a gestão Lula comprou com nosso dinheiro nos últimos anos.

Nome de peso no BRB

O governador Ibaneis Rocha (MDB) deve escolher e anunciar nesta quarta (19) o nome do futuro presidente, definitivo, do banco BRB. Espera-se um nome de peso. Substituirá o interino Celso Eloi Cavalheiro.

De carrinho a carrões

A desmemoriada advogada Cecília Mota, que depôs ontem na CPMI, não se lembrava que tinha um Ford Ka de R$54 mil em 2020, nem soube explicar como hoje tem dois Mustang elétricos de R$900 mil cada.

Foco míope

O senador Sérgio Moro (União-PR) cobrou Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, quanto ao foco dos recursos da instituição na apuração do 8 de janeiro: “devia tê-los direcionados ao combate ao crime organizado”.

Orgulho nacional

A WEG, que nasceu em Jaraguá do Sul, considerada a melhor empresa brasileira e xodó dos investidores na bolsa B3, confirmou que irá investir R$1 bilhão na nova fábrica em Guaramirim, também em Santa Catarina.

Bessias sabia

Chefe da AGU, Jorge Messias agora é acusado de ignorar alerta da própria repartição sobre o envolvimento da Contag e do sindicato do irmão de Lula na ladroagem do INSS. Ambas levaram R$4,6 bilhões.

Refresco para quem?

Coube a Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do bloco PT-PCdoB-PV na Câmara, apresentar (e defender) um requerimento para adiar novamente a votação o projeto antifacção. Pediu “mais tempo”, ouviu “protelação”.

Helder se faz

O governador Helder Barbalho (MDB-PA) sacou da manga que a Alemanha “ajudou a aquecer o planeta” ao criticar o chanceler Friedrich Merz, mas nada disse sobre seu estado figurar no topo do ranking nacional de desmatamento há anos.

Até eles

Até o PDT, partido de esquerda, sempre na base de apoio de Lula (PT) e cia., orientou a bancada na Câmara contra o adiamento, proposto pelo governo petista, para adiar a votação da lei antifacção.

Pergunta na ideia

Adiar o projeto antifacção seria bom para quem?

PODER SEM PUDOR

Estrada d’água

Ned Cavalcanti era diretor-geral de DER quando Miguel Arraes o chamou: “⁠Dr. Ned, tem um açude lá em Santa Cruz do Capibaribe quase sangrando. O senhor pode dar um jeito nisso, fazendo um canal de concreto armado para levar água à população que está sofrendo uma seca danada?” Ned foi logo esclarecendo: “⁠Dr. Arraes, o DER não domina a construção de canais. Cuida de rodovias.” O governador decretou: “⁠O canal vai servir de estrada para a água!…” O canal foi construído em tempo recorde.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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