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Crédito só voltará quando o País acabar com suas “incertezas”, afirma ministro da Fazenda

O ministro afirmou que a alternativa a uma não aprovação pelo Congresso da CPMF seria o aumento de "outros impostos" (Foto: Divulgação)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o crédito só voltará quando o País acabar com suas “incertezas”, em resposta a críticas de petistas de que a pasta não tem uma agenda para o crescimento e para o crédito, e só fala em ajuste fiscal. “Qualquer pessoa com um treinozinho entende que hoje você não tem crédito por causa da incerteza. Falar de crédito hoje é priorizar a diminuição da incerteza”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo.

Ao ser questionado sobre o “fogo amigo” vindo do PT e até de dentro do governo para que ele saia do cargo, Levy desconversou: “Não sei exatamente a que você está se referindo, mas a expressão fogo amigo é aquele fogo que vai por engano, você pensa que está fazendo uma coisa, mas na verdade está atirando onde não quer.”

Na manhã desta quarta-feira (07), a presidenta Dilma Rousseff descartou a assessores tirar Levy da Fazenda. O ministro afirmou que a alternativa a uma não aprovação pelo Congresso da CPMF seria o aumento de “outros impostos”, que, em sua avaliação, teriam maior ônus para a economia. Mas considera “menos provável” o cenário de a contribuição não passar no Legislativo.

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