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Crescimento do trabalho informal: número de empregados sem carteira de trabalho atinge nível recorde

O percentual desse tipo de trabalhador chegou a 41,3%. (Foto: Camila Rodrigues/Palácio Piratini)

Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar que houve uma queda no desemprego do Brasil, foi observado também que o número de trabalhadores informais cresceu. O nível de trabalhadores sem carteira assinada atingiu número recorde no trimestre encerrado em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30).

O gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Cimar Azeredo, informou que o percentual desse tipo de trabalhador chegou a 41,3%, patamar recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Há um ano, esse percentual era de 40,5%.

Os números do IBGE revelam também que a renda média dos trabalhadores informais ainda é inferior à dos empregados com carteira assinada. Esse contingente de informais é, em sua maioria, composto por pessoas empregadas no setor privado sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por “conta própria” sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam outros membros da família em seus trabalhos.

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