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Crescimento econômico elevará procura por ensino superior, diz ministro da Educação

Na avaliação do ministro, é preferível dar autonomia às universidades porque isso traria benefícios concretos "muito maiores" do que a cobrança de quem tem recursos. (Foto: Divulgação)

O setor privado, como principal agente na expansão do ensino superior, foi defendido pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta quinta-feira (6). “Esse setor vai crescer muito, e o Estado brasileiro, através dos impostos, que já estão pesados, não tem condição de atender a demanda gigantesca que vai acontecer nos próximos anos”, disse o ministro a representantes de instituições particulares de ensino superior no 12º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, em Belo Horizonte.

Weintraub também enfatizou a postura liberal do governo que, segundo ele, não pretende aumentar a intervenção entre “uma pessoa que quer estudar e um grupo de pessoas que quer ensinar”. E acrescentou: “O MEC [Ministério da Educação] e este governo querem dar liberdade para vocês. A liberdade para produzir, para trabalhar, para atingir os seus objetivos.”

De acordo com o Censo da Educação Superior, o setor privado detém hoje 75,3% das matrículas totais no ensino superior. Na outra ponta, no setor público, o ensino superior foi alvo de contingenciamento nos últimos meses. A pasta chegou a bloquear 3,4% do orçamento total das universidades federais. Atualmente, o MEC tem R$ 5,8 bilhões congelados. O valor representa 3,9% do orçamento de 2019 do ministério, que é de R$ 149,7 bilhões.

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