Ícone do site Jornal O Sul

Cúpula petista não aceita saída antes da eleição

A aproximação entre os grupos do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e da ex-ministra do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Lula e senadora Marina Silva (Rede) vinha sendo mantida em sigilo em razão da forte reação do PT à possibilidade de perder o comando da maior capital do País. Em público, Haddad negou qualquer tipo de conversa com outros partidos.
O PT (Partido dos Trabalhadores), que neste ano perdeu a senadora Marta Suplicy (SP) para o PMDB, não aceita a possibilidade de Haddad ir para outra legenda antes de concluir seu mandato, que vai até o final do ano que vem.

Twitter
Logo após a divulgação pelo site do jornal O Estado de S.Paulo, com exclusividade, das movimentações do grupo do petista, as reações foram imediatas. O próprio prefeito usou sua conta na rede social Twitter para desmentir as informações publicadas no site do jornal. A educadora Neca Setúbal, por meio da assessoria de imprensa da Rede, negou ter se encontrado com Haddad ou com o secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita, ultimamente.

Insatisfações de Haddad
A reportagem ouviu uma dezena de fontes do PT, da administração municipal, da Rede e do PSDB, todas com acesso ao prefeito, para reconstruir as movimentações políticas dele. Todas confirmaram as insatisfações de Haddad com seu atual partido e com o governo federal, além de confirmarem o início das tratativas com a Rede, de Marina Silva. (AE)

Sair da versão mobile