Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o mundo deve conhecer nesta semana resultados de testes realizados por laboratórios que estudam se a variante do coronavírus identificada pela primeira vez no Reino Unido pode representar um desafio para as vacinas contra a Covid-19.
Cientistas no Reino Unido e de outros lugares coletaram sangue de pessoas que foram vacinadas. Eles agora, testam essas amostras para checar se os anticorpos criados pela vacina protegem contra a nova cepa, de acordo com Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para resposta ao coronavírus.
As equipes também estão tirando sangue de pessoas que foram infectadas com a nova variante para avaliar como a vacina funciona contra ela, disse Van Kerkhove. A Pfizer e a Moderna, fabricantes das duas vacinas autorizadas nos Estados Unidos, estão trabalhando para verificar se suas vacinas são eficazes contra as diferentes variantes do vírus.
Na quarta-feira (30), o Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, disse que a resposta imunológica das vacinas deveria “muito provavelmente” proteger contra a nova variante.
A variante do Reino Unido tem 17 mutações, um número incomumente alto. Cientistas também estão fazendo testes para avaliar a eficácia da vacina contra uma variante encontrada na África do Sul que tem 22 mutações, disse Van Kerkhove.