Em segundo lugar na tabela do Campeonato Brasileiro, com 50 pontos, o Inter enfrenta na noite deste domingo o Goiás (antepenúltimo colocado), pela vigésima-nona rodada do torneio. A partida está marcada para as 18h15min no estádio Beira-Rio. Uma vitória colorada em combinação a um tropeço do líder São Paulo (56 pontos) contra o Santos deixará o Colorado a apenas três pontos do topo da tabela.
A equipe sob o comando de Abel Braga vem embalada por seis partidas consecutivas sem derrota na competição. Foram dois empates (Atlético Goianiense e Atlético-MG), seguidos de quatro vitórias (Botafogo, Palmeiras, Bahia e Ceará).
Para o confronto desta fim de semana, o volante titular Edenílson desfalcará o time, por ter recebido o terceiro cartão amarelo. A vaga deve ser preenchida por Rodrigo Lindoso, Nonato ou Jhonny.
Já o goleiro Marcelo Lomba é dúvida para a comissão técnica, após deixar o mais cedo o jogo anterior, por conta de contusão no joelho esquerdo. O arco colorado deve ser defendido pelo primeiro-reserva Danilo Fernandes (recuperado de uma contratura na região lombar) ou Daniel, que atuou em apenas nove partidas entre 2017 e 2019 (sofreu cinco gols).
Quem também não estará em campo é o atacante Yuri Alberto, que cumpre suspensão automática após uma atuação de destaque na rodada anterior, quando marcou o segundo gol na vitória de 2 a 0 sobre o Ceará mas foi “amarelado” pela terceira vez. A função deve ser desempenhada pelo artilheiro Thiago Galhardo, liberado após cumprir suspensão automática.
Embora “Abelão” não confirme a escalação para este domingo, o Inter deve começar o primeiro tempo com Danilo Fernandes (Daniel), Rodinei, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta, Moisés, Rodrigo Dourado, Rodrigo Lindoso (Nonato), Praxedes, Patrick, Caio Vidal e Thiago Galhardo.
Ex-lateral
Uma reportagem especial publicada no site internacional.com.br destaca a trajetória do ex-lateral-direito e hoje técnico Luís Carlos Winck, que no dia 5 de janeiro completou 58 anos. Formado nas categorias de base do clube, ele vestiu a camisa 2 colorada durante praticamente toda a década de 1980, antes atuar por clubes como Vasco, Atlético-MG e Grêmio, até pendurar as chuteiras pelo São José-POA em 1996.
Durante os oito anos em que “bateu ponto” no Parque Gigante, Winck esteve em campo em 453 oportunidades. Esse número o coloca em quinto lugar no ranking de ídolos colorados que mais disputaram duelos pelo clube – a lista é encabeçada pelo ponta-direita Valdomiro (803 partidas), pelo zagueiro Bibiano Pontes (523) e pelos meias D’Alessandro (480 jogos) e Dorinho (460 jogos).
Também defendeu a Seleção Brasileira em 17 confrontos, inclusive como titular nas campanhas que levaram à conquista da medelha de prata nas Olimpíadas de 1988 (Seul/Coreia do Sul) e de 1984 (Los Angeles/EUA). Nesta última, aliás, o escrete nacional teve como time-base atletas colorados. Winck era cotado para a Copa do Mundo de 1990 (Itália), mas ficou de fora devido a uma contusão.
Como técnico, a carreira começou em 1998, no mesmo São José onde havia parado de atuar como jogador profissional. Desde então, já comandou quase 20 times nos mais diversos Estados. Atualmente, está em sua segunda passagem como treinador do Esportivo de Bento Gonçalves.
