A semana será marcada pelas decisões de política monetária no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão e no Reino Unido. Além disso, os dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerados uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, foram divulgados nessa segunda-feira (16).
Veja o que acompanhar:
Juros no Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta-feira (18) sua nova decisão sobre a taxa Selic (básica de juros), atualmente em 10,50% ao ano. A expectativa é de manutenção dos juros, em meio às incertezas fiscais internas e à pressão recente no câmbio. O mercado estará atento não apenas à decisão, mas também ao comunicado, que pode sinalizar os próximos passos da política monetária.
Juros nos EUA
No mesmo dia, o Federal Reserve (Fed) também define sua política de juros, atualmente na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. A expectativa majoritária é de manutenção, mas investidores acompanharão atentamente o tom da decisão, as projeções econômicas e o discurso do presidente Jerome Powell. Os dados de inflação e de atividade recentes nos EUA têm alimentado o debate sobre quando o Fed poderá iniciar um ciclo de cortes.
IBC-Br
Na manhã dessa segunda, o Banco Central informou que o IBC-Br, considerado um sinalizador do PIB, teve expansão de 0,2% em abril, em dado dessazonalizado. O resultado mostrou enfraquecimento ante a alta de 0,7% de março, mas ficou acima da expectativa em pesquisa da agência de notícias Reuters, de ganho de 0,1%.
“Mais um dado de atividade melhor para o mês de abril. A gente viu na semana passada o varejo mais fraco, mas a Pesquisa Mensal de Serviços veio melhor. Mostra que a gente entra em abril também com a atividade em expansão”, pontuou pela manhã o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala.
Outros destaques
No Brasil, também saem nesta terça-feira (17) o Monitor do PIB da FGV e, ao longo da semana, dados da inflação, como o IGP-10, o IPC-S e o IGP-M (2ª prévia). No exterior, os investidores observam os números de vendas no varejo e produção industrial nos EUA (também nesta terça) e os pedidos de auxílio-desemprego (na quarta). Além do Fed (o banco central americano), o Banco do Japão e o Banco da Inglaterra também definem suas taxas de juros, com possíveis impactos sobre os mercados globais.
A semana encerra na sexta-feira (20) com dados relevantes nos EUA, como o Índice de atividade do Fed da Filadélfia, e na zona do euro, com a confiança do consumidor (prévia de junho). (As informações são dos portais InfoMoney e CNN Brasil)