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Defesa de Bolsonaro afirma que vai pedir a prisão domiciliar em caso de condenação do ex-presidente

Pela primeira vez na história do Brasil um ex-presidente é condenado por golpe de Estado. (Foto: Ton Molina/STF)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (11) que deve pedir prisão domiciliar após o fim do julgamento na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

O ex-presidente é réu por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; deterioração de patrimônio tombado; e organização criminosa.

“Eu não vou antecipar nada disso, mas evidentemente. O presidente Bolsonaro tem uma situação de saúde muito delicada. Não vou antecipar o que acontecerá ou não, mas isso pode ser levado à mesa, sim”, disse o advogado Paulo Bueno ao chegar ao STF.

Bueno diz ainda que voto de Fux “pavimenta” recursos para as Cortes Internacionais. “Com certeza isso pavimenta ações nas Cortes Internacionais. São teses muita caras, importantíssimas, que tratam da violação a direitos humanos”.

A Primeira Turma retoma o julgamento da suposta trama golpista. A sessão será reaberta com o voto da ministra Cármen Lúcia. Na sequência, o ministro Cristiano Zanin prefere o seu voto — ele é o presidente do colegiado.

Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal esperam um voto “lapidar” da ministra Cármen Lúcia nesta quinta-feira, em contraponto ao posicionamento do ministro Luiz Fux — que durante toda esta quarta-feira apresentou um voto em que disse não ter visto tentativa de golpe nos atos cometidos pelos réus do núcleo crucial da trama golpista, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas. (Com informações de O Globo)

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