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Defesa de Michel Temer atua para ganhar tempo e adiar o julgamento da chapa eleita em 2014

Temer lamentou também o que chamou de "atos isolados de violência" e os "graves incidentes" ocorridos durante as mobilizações. (Foto: Beto Barata/PR)

A defesa de Michel Temer atua para ganhar tempo e adiar o julgamento da chapa Dilma-Temer, eleita em 2014. O presidente tenta empurrar o desfecho do caso para o ano que vem, quando termina o mandato que ele herdou de Dilma Rousseff.

O Planalto deposita suas fichas em um pedido de vista logo no início dos debates. O ministro Napoleão Nunes já indicou que fará isso na terça-feira, afirmando que precisa estudar melhor o processo. Os advogados de Temer também insistirão na tese da divisão da chapa. Eles dizem que as contas dele e de Dilma eram separadas, e que o presidente não pode ser punido por irregularidades cometidas pela equipe da ex-aliada.

A tese contraria a jurisprudência dominante no Tribunal Superior Eleitoral. Ao julgar ações contra governadores, o TSE tem considerado que a cassação da chapa se aplica a titular e vice. O Planalto ainda aposta na substituição de ministros do TSE para evitar uma eventual cassação. O primeiro a sair será Henrique Neves, cujo mandato termina dia 16.

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