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Defesa de Moro alega que a transcrição parcial do vídeo de reunião ministerial revela “disparidade de armas”

Moro deixou o governo após a troca de comando da Polícia Federal. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A defesa do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro alegou que a transcrição parcial do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril revela “disparidade de armas, pois demonstra que a AGU (Advocacia-Geral da União) tem acesso ao vídeo, enquanto a defesa não tem”.

Na noite de quinta-feira (14), em parecer enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), a AGU se manifestou a favor da retirada do sigilo do vídeo da reunião, mas somente dos trechos em que há intervenções do presidente Jair Bolsonaro.

Em nota, o advogado Rodrigo Rios, da defesa de Moro, afirma que a petição contém transcrições literais de trechos das declarações do presidente, mas com omissão do contexto e de trechos relevantes para a adequada compreensão, inclusive na parte da “segurança do RJ”.

“A transcrição parcial que busca apenas reforçar a tese da defesa do presidente reforça a necessidade urgente de liberação da integralidade do vídeo”, diz Rios.

A reunião gravada foi citada em depoimento por Moro no inquérito que investiga a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

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