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Delator afirma que mais de 50 parlamentares receberam propina para aprovar a emenda que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso

Conforme o relato de Corrêa, iniciativa foi comandada por dois políticos (Foto: Reprodução)

Em sua delação premiada à Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) reativou a polêmica sobre a suposta compra de votos de parlamentares para apoiar, em 1997, a emenda que permitiu a reeleição do presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

Condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 20 anos de prisão quando ainda cumpria pena pelo mensalão, Corrêa teria admitido a participação em crimes desde o seu primeiro mandato, iniciado em 1978 na Arena, partido de apoio ao governo militar.

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“O episódio da emenda foi um dos mais espúrios que presenciei em todos os meus anos de deputado”, supostamente relatou Corrêa. “Houvee disputa de propinas.”

A iniciativa teria sido liderada pelo ministro das Comunicações, Sérgio Motta, e presidente da Câmara dos Deputados, Luis Eduardo Magalhães (ambos falecidos em 1998), com apoio do deputado Pauderney Avelino, atual líder do DEM na Câmara.

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