O dentista americano de Minnesota que matou o leão Cecil, no Zimbábue, causando uma revolta global entre defensores de animais, voltou ao trabalho nesta terça-feira (08) na clínica em que atua. O retorno aconteceu sob gritos de “assassino” e “deixe a cidade” por parte de uma dezena de manifestantes.
Walter Palmer, 55 anos, chegou à clínica em Bloomington, que ele mesmo havia fechado no final de julho por conta de uma avalanche de protestos, depois de ser identificado publicamente como o caçador que matou o raro leão de juba negra. Palmer entrou na clínica nesta terça sem fazer comentários.
O local voltou a funcionar em meados de agosto sem Palmer. Em uma entrevista conjunta ao jornal “Minneapolis Star Tribune” e à agência de notícias Associated Press, ele disse que precisa retomar as atividades em sua clínica River Bluff Dental.
Na entrevista, Palmer reiterou um comentário que deu em julho afirmando que a caça foi legal e que ninguém no grupo se deu conta de que o alvo cobiçado era o conhecido leão de 13 anos. Não foram feitas quaisquer acusações contra ele.
Várias mensagens foram coladas na porta de entrada do edifício onde a clínica se localiza, entre elas “de agora em diante, doe seu dinheiro para animais em extinção. Aparentemente você tem de sobra” e “justiça para Cecil #extradição”. (AG)