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Deputado do Partido Progressista se torna o segundo réu da Operação Lava-Jato no Supremo

O deputado Nelson Meurer é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou nessa terça-feira a denúncia apresentada em 2015 pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR) e os seus dois filhos, no âmbito da Operação Lava-Jato. A decisão da Corte tornou os três réus, sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por terem se beneficiado de desvios de dinheiro da Petrobras.

Segundo a PGR, Meurer recebeu 29,7 milhões de reais em repasses mensais de 300 mil mensais no período entre 2006 e 2014. Ele também teria recebido 4 milhões de reais em dinheiro vivo para sua campanha e outros 500 mil reais na forma de doações eleitorais da construtora Queiroz Galvão. Os filhos do parlamentar teriam contribuído para ocultar a origem do dinheiro.

Defesa

Em entrevista à imprensa, Meurer disse que a sua defesa provará que ele não cometeu atos ilícitos, nem os seus familiares, “que sequer participaram da campanha”.

No julgamento do Supremo, os ministros analisou a presença mínima de indícios de ocorrência e autoria dos crimes. A decisão sobre a culpa ou inocência dos suspeitos será feito apenas no final do processo em que poderão ser colhidas provas, ouvidas testemunhas e realizadas perícias. (AG)

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