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Deputados da bancada da bala operam para melhorar a situação de policiais na reforma da Previdência

Expectativa é de que a votação final ocorra somente no primeiro semestre do ano que vem. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A chamada bancada da bala também não está satisfeita com o relatório da reforma da Previdência, apresentado na quinta-feira (13). Policiais militares teriam que cumprir mais tempo na ativa, e os federais se queixam do valor das pensões a familiares.

O PL, puxado pelo deputado federal Capitão Augusto (SP), discute propor mudanças no texto na comissão especial da reforma. Parlamentares do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ecoam a crítica e argumentam que a desidratação seria pequena (inferior a R$ 4 bilhões em dez anos) para “uma categoria [PF] que fez tanto pelo Brasil”.

Bolsonaro

Em um evento do Exército em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, no sábado (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que armar a população pode evitar golpes de Estado. “Nossa vida tem valor, mas tem algo muito mais valoroso do que a nossa vida, que é a nossa liberdade. Além das Forças Armadas, defendo o armamento individual para o nosso povo, para que tentações não passem na cabeça de governantes para assumir o poder de forma absoluta. Temos exemplo na América Latina. Não queremos repeti-los. Confiando no povo, confiando nas Forças Armadas, esse mal cada vez mais se afasta de nós”, disse o militar em pronunciamento.

O presidente participou da Fenart (Festa Nacional da Artilharia), que celebra o aniversário do marechal Emílio Luiz Mallet. Bolsonaro assistiu a uma encenação da Batalha de Tuiuti, ocorrida durante a guerra do Paraguai, vencida pela Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina). A apresentação contou com tiros, cavalos, luzes, narração e soldados com os uniformes da época.

Com ares de superprodução, a encenação foi acompanhada pela orquestra da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Na chegada, os convidados foram recepcionados por soldados com os uniformes usados na Guerra do Paraguai em um acampamento cenográfico com direito a churrasco e chimarrão.

Bolsonaro foi recebido por diversos simpatizantes no município gaúcho. O presidente da República voltou a Santa Maria 26 anos depois de ter sido considerado “persona non grata” na cidade. Em junho de 1993, por unanimidade, os vereadores aprovaram moção de repúdio contra Bolsonaro, na época deputado federal, por ter defendido o fechamento do Congresso e a volta da ditadura em uma entrevista ao jornal A Razão. A moção nunca foi revogada.

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