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Desafio de trânsito do DetranRS ocorrerá nas ruas de Porto Alegre nesta quarta

Bicicleta venceu primeiros desafios. (Foto: Eduardo Manica/DetranRS)

Promover uma reflexão sobre o modo como nos deslocamos no dia a dia e o impacto que causamos com essas escolhas. Esse é o objetivo do Terceiro Desafio Intermodal do DetranRS, que será promovido nesta quarta-feira (19). O evento é uma iniciativa da Comissão de Estudos Ambientais da Autarquia e vai envolver servidores que farão o deslocamento de carro, moto, bicicleta, ônibus, lotação, a pé, correndo, e utilizando um aplicativo de transporte – a novidade dessa edição.

A saída será às 8h do Planetário (Av. Ipiranga, 2.000) e o ponto final será o Mercado Público de Porto Alegre (em frente ao Chalé da Praça XV), onde membros da comissão receberão a imprensa para divulgação dos resultados.

No desafio serão mensurados quesitos como tempo de trajeto, custo e pegada de carbono. Também serão avaliados critérios como conforto, conveniência, segurança e satisfação pessoal.

Nas duas primeiras edições a bicicleta chegou em primeiro lugar.

ERS-118 tem bloqueio para obras de duplicação

Um trecho da ERS-118 em Sapucaia do Sul ficará bloqueado nesta quarta-feira (19) para obras. O fechamento ocorre das 9h30 às 11h e ocasionará bloqueio total do trânsito no km 2 de Sapucaia do Sul. A interrupção acontece para a demolição de passarela de pedestres, prevista no cronograma das obras que integram a duplicação da ERS-118. O desvio deverá ser feito por via municipal.

O Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) e a Secretaria dos Transportes projetam ainda seis novas passarelas para pedestres na extensão da rodovia estadual. Desse total, três serão construídas entre os km 0 e 5 de Sapucaia do Sul, incluindo o trecho em que será feita a demolição nesta quarta-feira.

Meio ambiente e baterias automotivas

A secretária estadual do Meio Ambiente, Ana Pellini, assinou, na segunda-feira (17), termo de compromisso para o cumprimento da logística reversa da cadeia de baterias chumbo-ácido no Rio Grande do Sul. Firmado entre a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) e o Iber (Instituto Brasileiro de Energia Reciclável), o acordo cumpre as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. “É uma honra para nós definirmos esse compromisso, tendo em vista a importância de garantir a destinação ambientalmente adequada no RS”, destacou a diretora-presidente da Fepam. Com a assinatura, o Estado torna-se o terceiro no País a firmar acordo com o Iber. São Paulo e Paraná também já assinaram o acordo.

De acordo com dados da Abrabat (Associação Brasileira de Baterias Automotivas e Industriais), pelo menos 42 mil toneladas de bateriais chumbo-ácido inservíveis são recicladas por ano no RS. A diretora-executiva do Iber, Amanda Schneider, alerta, no entanto, que ainda não existe um controle total sobre o processo. “Na prática, (a logística reversa) já acontece, mas não se sabe se essas baterias estão recebendo a destinação adequada”, alerta. A meta é, até 2021, dar o destino correto para 90% de todas as baterias inservíveis de chumbo-ácido do RS.

As baterias chumbo-ácido são utilizadas em veículos automotores, motocicletas e equipamentos industriais. Elas diferem de pilhas e baterias portáteis por conter substâncias tóxicas, como dióxido de chumbo e ácido sulfúrico. Segundo o diretor do Departamento de Licenciamento e Controle da Fepam, Renato Chagas, o cumprimento da logística reversa visa a evitar a ocorrência de prejuízos ao meio ambiente. “Estamos tratando de baterias com chumbo, que é um metal pesado e tóxico. Se não tratado de forma correta, contamina o meio ambiente, formando áreas de passivo ambiental”, alerta o engenheiro químico.

O termo de compromisso estabelece uma cooperação entre diversos atores para garantir o cumprimento do acordo. Os comerciantes de baterias que aderirem ao acordo serão responsáveis por recebê-las em pontos de coleta. As empresas distribuidoras, por sua vez, devem recolher os produtos nos pontos de coleta e armazená-los. Caberá aos fabricantes e importadores a tarefa de fazer a reciclagem e destinar os rejeitos. Todas as etapas devem respeitar as normas técnicas.

As informações sobre as baterias recolhidas devem ser encaminhadas ao Iber. O instituto será responsável por divulgar na internet os pontos de coleta, as transportadoras cadastradas e as empresas que farão o destino adequado. Esses dados serão compilados em relatórios anuais que devem ser apresentados à Fepam. Caberá à fundação a responsabilidade de exigir de comerciantes, distribuidoras, fabricantes e importadores o cumprimento da logística reversa. O Estado também deverá dar apoio técnico e suporte na divulgação das ações.

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