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Desafio Internacional de Judô Veteranos do RS encerra com 4.566 participantes. Treino ocorreu simultanemanete em 14 países

Willy Schneider : “Este segundo Desafio foi um sucesso comparando ao ano passado que não passou de 100 judocas”. (Fotos: divulgação)

Ocorreu neste sábado (02) o segundo Desafio Internacional de Judô Veteranos que ganhou palco no GNU (Grêmio Náutico União), na sede da Quintino Bocaiúva, em Porto Alegre. Foram ao todo 130 treinos que ocorreram simultaneamente no País. No Rio Grande do Sul ocorreram treinos em Osório, Pelotas, São Leopoldo, Santa Maria e Porto Alegre, totalizando 207 judocas veteranos de Judô. “No ano passado, criado pelo Brasil, só houve a participação da Angola, porém em 2019, tivemos a participação de outros 14 países (Argentina, Colombia, México, Equador, Chile, Angola, Venezuela, Estados Unidos, Peru, Uruguai, Guatemala, Portugal, Irlanda do Norte e Austrália). Desta forma, atingimos no total 4.566 judocas veteranos treinando no mundo”, afirma Willy Schneider , coordenador do evento.

“A classe veteranos é constituída por judocas acima de 30 anos, tanto no feminino como no masculino, com subdivisões que incluem os veteranos 1 até o veterano 12. A cada cinco anos, aumenta-se uma classe. Por exemplo, o veterano 1 é dos 30 anos até os 34 anos, veteranos 2 dos 35 até os 39 anos e assim sucessivamente”, como explica Willy Schneider. “Este segundo Desafio foi um sucesso comparando ao ano passado que não passou de 100 judocas”.

O ex-coordenador de Judô Veteranos do RS e atleta do GNG, Willy Schneider, renomado judoca gaúcho, salienta que o objetivo foi mostrar a força do Judô Veteranos tanto para suas federações como para a Confederação Brasileira de Judô. De acordo com Willy “o Brasil contou certamente com mais de 300 judocas profissionais engajados para o sucesso deste evento”. O próximo objetivo, segundo ele, “certamente é resgatar alguns destes judocas para futuras competições e buscar mais recursos para que nossas federações baixem os custos cobrados para estes judocas que tanto já fizeram para suas federações”.

 

Schneider, juntamente com outros judocas da serra, litoral, Grande Porto Alegre e demais regiões do Estado, estudam a possibilidade de criarem uma Associação do Judô Veteranos do Rio Grande do Sul para poderem buscar recursos para importantes eventos. Por exemplo, este ano o Panamericano e Sulamericano que será realizado no Chile.

Willy, em 2018, finalizou o ano como o segundo judoca no ranking nacional, onde obteve importantes títulos como campeão regional, estadual, Brasil Open e ficando com as medalhas de Prata no Sulamericano e Panamericano. Mesmo com todos estes títulos, Schneider busca apoio/patrocínio para poder participar dos eventos de 2019.

Além de competidor, o professor Willy administra aulas no colégio particular Crescer e também, há mais de 10 anos, na escola Eugenia Conte, situada em um dos bairros mais violentos da capital, que abriga este projeto social. Willy aponta que busca sempre repassar seus conhecimentos aos seus judocas. Alguns de seus pupilos, como finaliza, “já conquistaram títulos a nível nacional e estadual”. Atualmente, 6 judocas do professor Willy competem em parceria no Grêmio Náutico União e uma delas no Grêmio Náutico Gaúcho.

As imagens traduzem o sucesso da iniciativa: 

 

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