Ícone do site Jornal O Sul

Desembargadora mantém suspensão de jogo entre Flamengo e Palmeiras

Juíza negou pedido da CBF e manteve liminar que impede a partida. (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

A desembargadora Maria Helena Motta, do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro), negou, neste domingo (27), um pedido da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e manteve a decisão judicial que determinou a suspensão do jogo entre Flamengo e Palmeiras, em São Paulo.

No sábado (26), o juiz Filipe Olmo de Abreu Marcelino, do próprio tribunal, decretou a suspensão da partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro e que estava prevista para as 16 horas deste domingo. Em sua decisão liminar, o magistrado estipulou o pagamento de multa de R$ 2 milhões caso os atletas dos dois clubes entrem em campo, desrespeitando sua decisão.

A CBF recorreu da primeira sentença, ajuizando um mandado de segurança, mas a desembargadora Maria Helena Motta, negou o pedido de reconsideração da decisão de Marcelino, mantendo a suspensão da partida e a multa em caso de descumprimento da liminar.

Autor do pedido de suspensão do jogo, o Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e similares do Estado do Rio de Janeiro) alega que o coronavírus está potencialmente ativo entre empregados do departamento de futebol do Flamengo e, portanto, não há condições de realização da partida devido ao “elevado risco de contágio generalizado”.

Desde o jogo entre Independiente Del Valle e Flamengo, pela Copa Libertadores da América, no último dia 17, o Rubro-Negro teve 19 jogadores infectados pela Covid-19 até sábado, além de membros da diretoria e comissão técnica. O clube tentou o adiamento do duelo no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que negou o pedido. Após a confirmação de mais três casos na noite de sexta-feira (25), o clube carioca pediu novamente revisão da sentença Justiça Desportiva.

Sair da versão mobile