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A taxa de desemprego caiu a 12% no Brasil

Os dados foram divulgados pelo IBGE. (Foto: Banco de Dados)

O desemprego no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa é a menor taxa do ano, mas a maior para o período de setembro a novembro de toda a série histórica, iniciada em 2012. No período, o Brasil tinha 12,6 milhões de desempregados.

Em relação ao trimestre anterior, de junho a agosto, a taxa recuou 0,6 ponto percentual. Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, quando a taxa ficou em 11,9%, houve estabilidade. A população ocupada (91,9 milhões) cresceu 1% em relação ao trimestre anterior (mais 887 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (90,2 milhões de pessoas ocupadas), o crescimento foi de 1,9% (mais 1,7 milhão de pessoas). 

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,2 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (junho-julho-agosto de 2017). No confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2016, houve queda de 2,5% (menos 857 mil). O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,2 milhões de pessoas) cresceu 3,8% em relação ao trimestre anterior (mais 411 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2016, subiu 6,9% (mais 718 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre junho-julho-agosto. Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 5% (mais 1,1 milhão de pessoas). O rendimento médio real habitual (R$ 2.142) no trimestre setembro-outubro-novembro de 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.122) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.087).

A massa de rendimento real habitual (R$ 191,9 bilhões) no trimestre encerrado em novembro de 2017 cresceu 2% (mais R$ 3,7 bilhões) em relação ao trimestre de junho a agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 4,5% (R$ 8,2 bilhões).

Novembro foi o mês em que entraram em vigor as novas regras trabalhistas no Brasil. Pelos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho, houve em novembro o fechamento de 12,3 mil vagas com carteira assinada País. A pesquisa do IBGE, contudo, é mais abrangente, incluindo o mercado informal, e investiga o mercado de trabalho por períodos de três meses.

De acordo com a Pnad Contínua, o comércio colocou, em novembro, 223 mil novas pessoas no mercado de trabalho. As contratações do comércio ocorreram, em parte, porque o Natal deste ano foi melhor em vendas do que em períodos passados em razão da melhora da economia, ainda que lenta e gradual, e também da liberação, por exemplo, do dinheiro das contas inativas do FGTS à população.

Segundo pesquisa da Serasa Experian, as vendas de Natal em 2017 foram 5,6% melhores que as de 2016, interrompendo sequência de três anos de quedas.

 

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