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Desfile das Campeãs anima a Sapucaí neste sábado

Desfile da campeã, Mangueira, na noite de segunda-feira (4). (Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil)

As seis escolas mais bem colocadas no carnaval de 2019 do Rio de Janeiro desfilaram novamente ontem (9) à noite, no Sábado das Campeãs, na Marquês de Sapucaí. O desfile começou por volta das 21h15 e a primeira a se apresentrar foi a Mocidade Independente de Padre Miguel. Em seguida, vieram Salgueiro, Vila Isabel, Unidos do Viradouro e a campeã Mangueira.

Antes da apresentação, Marquinho Mariano, o diretor de carnaval da Mocidade Independente de Padre Miguel, sexta colocada, disse que o público teria uma nova visão da escola, já que, no desfile oficial, a Mocidade passou pela Sapucaí já com dia claro e ontem se apresentaria a noite. “Agora a gente vai mostrar realmente o que são os nossos carros porque de dia a iluminação não é a mesma. E é evidente que há uma perda muito grande na comparação com as escolas que estavam na noite”, afirmou o carnavalesco. Já o diretor de Carnaval do Salgueiro, Alexandre Couto, exaltou o desfile feito pelo Salgueiro na madrugada de segunda-feira (4), após superar dificuldades na preparação do carnaval. “Foi uma grande vitória diante do desafio de fazer carnaval no Salgueiro por causa da guerra política [correntes de poder dentro da escola] que teve no ano passado. Só de vir ao desfile das campeãs já é uma grande vitória.”

Júnior Schall, integrante da Comissão de Carnaval da Portela, ressaltou que a escola tem se mantido entre as primeiras colocadas, o que leva os portelenses a preservar as fantasias porque “sabem” que vão voltar à avenida para o desfile das campeãs. “A Portela tem o maior quantitativo nos desfiles das campeãs. Há seis anos voltando nas campeãs, o componente da Portela se acostumou a desfilar duas vezes. Sem que isso possa parecer arrogância, ele preserva a fantasia, leva para a casa, guarda.” Patrick Carvalho, o coréografo da terceira colocada, Unidos de Vila Isabel, prometeu mudanças no desfile de sábado. “Quando eu virava a mesa [que era usada pelos componentes para a coreografia] só fazia os truques para os jurados. No sábado, quero fazer isso para a avenida inteira. Vou modificar para acrescentar esse grande show para o público.”

O presidente da Viradouro, Marcelinho Calil, disse que no Sábado das Campeãs, “todo mundo estaria mais leve, diante do que a escola passou nos últimos anos”, já que, depois de um período na Série A, antigo Grupo de Acesso, do carnaval do Rio, a volta ao Grupo Especial, e o vice-campeonato merecem o clima de comemoração. Por fim, o intérprete Marquinho Art’Samba, da campeã Mangueira, salientou que samba foi além das expectativas no desfile oficial. “No pré-carnaval, quando um samba é muito falado, ou é o mais ouvido, fica aquela dúvida para saber se ele acontece nesse período e, quando chega o desfile, isso não se repete. A comunidade estava cantando muito o samba, e logo, quando a bateria saiu do primeiro box e teve uma paradinha [no som dos ritmistas] no Setor 3, e o público veio abaixo, a gente percebeu que na avenida ia fluir bem. O público cantou muito o samba”, lembrou o intérprete.

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