O governo Lula (PT) avaliou como má notícia a definição do secretário de Estado Marco Rubio, chefe da diplomacia americana, para negociar com o Brasil os termos da normalização da relação bilateral. Rubio foi a primeira autoridade do governo de Donald Trump a criticar o governo do Brasil publicamente e a denunciar perseguições do Supremo Tribunal Federal (STF) a políticos conservadores. Passou por ele ou nasceu dele cada uma das sanções contra autoridades brasileiras.
Carne de pescoço
Houve alívio porque o negociador não será Scott Bessent, chefe do Departamento do Tesouro, que tem aplicado a Lei Global Magnitsky.
Rubio sabe de tudo
Não se pode dizer que Rubio é “mal informado”. Que o diga Alexandre Padilha (Saúde), punido pela exploração de cubanos no Mais Médicos.
Caminho das pedras
O Brasil faria melhor confiando a negociação aos profissionais da diplomacia, mas não aos ativistas que hoje dominam o Itamaraty.
Lorota não ajuda
O governo brasileiro faria melhor se evitasse lorotas, como a de que Lula pediu o fim das sanções, o que não foi confirmado pelos EUA.
Ataque terrorista será lembrado hoje no Senado
Sessão solene no Senado, terça (7), marcará os dois anos do ataque terrorista que matou mais de 1.200 civis em Israel, incluindo crianças e idosos, e o sequestro de 251 pessoas, dezenas delas executadas pelo Hamas, e 48 ainda estão em cativeiro. A sessão é iniciativa do senador Sergio Moro (União-PR). “O 7 de outubro não foi apenas uma tragédia para Israel, mas um alerta para toda a humanidade”, afirmou Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Ataque covarde
O ataque começou com 4300 foguetes lançados contra a população de Israel e invasão do país para executar pessoas, incluindo 5 brasileiros.
Lula tem lado
O Brasil nunca condenou os atos terroristas. Ao contrário: Lula (PT), que sempre trocou elogios com o Hamas, acusou Israel de “genocídio”.
Não à barbárie
“Nós, brasileiros, precisamos estar juntos para garantir que a barbárie jamais tenha a última palavra”, diz Lottenberg, o presidente da Conib.
Lavador militante
Causou espanto na CPMI a exposição da fabulosa e inexplicada fortuna de Fernando Cavalcanti, ex-funcionário do advogado milionário Nelson Wilians. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) já não tem dúvidas de que se trata, como definiu, de um “lavador de dinheiro”.
Coitadinho
O deputado Alencar Santana (PT-SP) interrompeu a CPMI do INSS preocupado com o fato de o relator fazer as perguntas em pé a Fernando Cavalcanti. Com o truque, deu um refresco ao depoente.
Sonho de censura
No México, deputado do partido de esquerda Morena, o mesmo da presidente Claudia Sheinbaum, apresentou projeto para punir com até 6 anos de cadeia quem ofender políticos ou autoridades na internet.
Empurrando
André Fufuca, ministro do Esporte e deputado federal, tem até hoje (7) para se demitir, segundo estabeleceu seu partido, o Progressistas, que desembarcou do governo e pretender não apoiar o PT em 2026.
Missão dada…
Relator do projeto da anistia, que virou “dosimetria”, Paulinho da Força (SD-SP) diz que quer votar o texto ainda esta semana na Câmara. Tenta já amanhã (8) cumprir a missão de “melar” a anistia.
Câmara dá as costas
A frase atribuída (por sacanagem de Nelson Rodrigues) a Otto Lara Resende, de que “mineiro só é solidário no câncer”, foi adotada na Câmara, que agora registra as faltas de Carla Zambelli (PL-SP). Como se fosse opção dela, presa na Itália, não comparecer ao trabalho.
É do Brasil
O brasileiro João Marinho Neto, que atualmente mora em um lar de idosos em Apuiarés (CE), completou 113 anos neste domingo (5). É o homem mais velho do mundo, segundo o Guinness World Records.
Ciro com Bolsonaro
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) pretende visitar Jair Bolsonaro e pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que o encontro com o ex-presidente ocorra ainda esta semana.
Pensando bem…
…ótima química rende telefonema morno.
PODER SEM PUDOR
Cai fora, deputado
O jurista Paulo Brossard era deputado estadual, no Rio Grande do Sul, discursava sobre a crise política da época e fingia não ouvir os insistentes pedidos de aparte de um adversário, Porcínio Pinto (PTB): “Como é, vossa excelência vai ou não me dar uma palavrinha?” Brossard interrompeu sua fala e respondeu com calma e firmeza: “Por favor, retire-se do meu discurso!”
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)