A segunda-feira foi marcada por protestos de brigadianos, policiais civis e professores estaduais. As manifestações ocorrem depois de o governo gaúcho decidir parcelar o vencimento do funcionalismo. Além da paralisação parcial ou total de alguns segmentos, boatos de arrastões e tiroteios, em Porto Alegre, invadiram as redes sociais. A postagem sobre assaltos entre as avenidas Carlos Gomes e Plínio Brasil Milano, na capital gaúcha, foi a que mais obteve compartilhamentos no Twitter e no Facebook. A troca de mensagens pelo WhatsApp também se espalhou rapidamente. Posteriormente, a informação foi negada pela Brigada Militar.
Madrugada de terça-feira
O Comando-Geral da Brigada Militar traçou plano para distribuir o efetivo durante a noite de segunda-feira e a madrugada de terça-feira, em Porto Alegre, por causa de eventuais protestos e paralisações de alguns batalhões. Durante o dia, 50 alunos capitães da Academia de Polícia Militar foram deslocados para atuar na região central. O chefe do setor de comunicação da corporação, major Ronie Coimbra, afirmou que os alunos estão em fase final de curso e aptos para trabalhar no policiamento ostensivo. Sobre os relatos de arrastões, Coimbra reiterou que eram boatos.