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Diane Keaton deixou fortuna equivalente a R$ 500 milhões

Diane Keaton com seus filhos Dexter e Duke. (Foto: Reprodução)

Diane Keaton, morta no último sábado (11) aos 79 anos, deixou uma fortuna de US$ 100 milhões (cerca de R$ 550 milhões), que será dividida igualmente por seus dois filhos adotivos. Dexter, de 29 anos, e Duke, de 25, foram adotados pela atriz em 1996, quando ela tinha 50 anos, e em 2001, quando tinha 55, quando ambos tinham apenas um ano de vida.

Estrela da trilogia “O poderoso chefão”, de “Noivo neurótico, Noiva nervosa”, de Woody Allen, e de “Clube das Desquitadas”, a atriz investia em imóveis e tinha especializado na restauração de casas históricas.

De acordo com o site Celebrity Net Worth, ela vendeu algumas das propriedades que reformou, fazendo ótimos negócios. Foi o caso de uma mansão centenária, comprada em 2007 por US$ 8,1 milhões de dólares, e vendida três anos depois para o produtor Ryan Murphy por US$ 10 milhões.

Diane também comprou uma casa em Bel Air por um valor não divulgado. Após reformas, ela vendeu a propriedade para um executivo do setor de tecnologia por US$ 16,5 milhões.

Um terceiro imóvel, comprado pela atriz em Laguna Beach por US$ 7,5 milhões, foi vendido dois anos depois por US$ 12,75 milhões.

A atriz também reformou uma propriedade em Pacific Palisades e a vendeu por um preço que superou em US$ 1 milhão o valor pago inicialmente.

A causa da morte de Diane Keaton não foi divulgada. Segundo a imprensa americana, dois motivos acenderam o alerta de que algo não estava bem com a estrela: ela estava perdendo peso e tinha colocado à venda sua casa, avaliada em US$ 29 milhões, que ela costumava chamar de “a casa dos sonhos” e onde dizia que moraria de forma permanente.

Woody Allen

“Nunca li uma crítica sobre o meu trabalho e só me importava o que Keaton tinha a dizer”, afirmou o cineasta americano Woody Allen. O diretor de “Noivo neurótico, noiva nervosa” publicou, no domingo (12), um ensaio em homenagem à atriz Diane Keaton no site The Free Press.

Em seu texto, Allen, de 89 anos, recorda a colaboração dos dois no decorrer dos anos: do primeiro encontro, em 1969, durante os ensaios da peça “Play it again, Sam”, passando pelo relacionamento amoroso que durou cinco anos, os oito filmes que fizeram juntos (incluindo alguns depois do término), até a amizade mantida a vida toda.

“Com o passar do tempo, passei a fazer filmes para um público de uma só pessoa: Diane Keaton”, afirmou Allen, que a descreveu como “alguém como o planeta jamais conheceu e provavelmente nunca conhecerá de novo”. “Seu rosto e sua risada iluminavam qualquer espaço em que ela entrasse”, afirmou.

Keaton morreu após passar mal em sua casa, em Los Angeles. A atriz estava afastada dos holofotes havia alguns meses. Uma fonte da revista americana Variety disse que a saúde de Keaton havia piorado recentemente, embora nenhuma doença tenha sido divulgada. Muitos amigos próximos nem sabiam que ela estava doente.

“Alguns dias atrás, o mundo era um lugar que incluía Diane Keaton. Agora é um mundo que não a inclui. Portanto, é um mundo mais triste. Ainda assim, restam seus filmes. E sua risada incrível ainda ecoa na minha cabeça”, escreveu Allen. Em suas memórias, publicadas em 2020, o cineasta descreveu Keaton como sua “estrela-guia”.

Keaton sempre defendeu Allen das acusações de abuso feitas por Dylan Farrow, filha adotiva dele e de Mia Farrow, em 1992. A acusação foi amplamente investigada e depois arquivada por dois órgãos oficiais. Nenhuma acusação formal foi apresentada. “Woody Allen é meu amigo e continuo acreditando nele”, disse Keaton quando o caso ganhou novo impulso com o movimento #MeToo.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian em 2023, Keaton disse: “Sempre foi muito especial estar com Woody. Ele era maravilhoso. Era, e continua sendo, tudo para mim. Ele me deu tudo. De verdade. Woody me deixou à vontade. Isso me ajudou enormemente”. As informações são do jornal O Globo.

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