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Dilan Camargo, patrono da Feira, considera o livro “um bem cultural”

Dilan Camargo. FOTO - Jackson Ciceri

Aos 66 anos, Dilan Camargo assume papel relevante este ano no cenário literário  gaúcho como o patrono da 61ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, o maior evento a céu aberto das Américcas que inicia hoje e se estende até o dia 15 de novembro, na Praça da Alfândega.   O escritor se denomina um “ilustre desconhecido” para a sociedade, embora o patronato tenha lhe dado mais visibilidade fora do meio literário. “Logo que saiu a lista de indicados, as manifestações já foram intensas nas redes sociais”, comentou o poeta, que é autor de mais de 20 títulos.  Seu currículo destaca obras com foco na poesia, dividida entre o público adulto e o infanto-juvenil. Do gênero, duas obras, uma inédita e outra que completa 15 anos e será relançada, com sessões de autógrafos na Praça da Alfândega.

No lançamento da Feira, esta semana, o patrono lembrou os desafios e as dificuldades enfrentadas para a realização do evento e destacou a importância do livro como bem cultural e objeto civilizatório, que, na forma impressa, tem quase 600 anos, desde a publicação da Bíblia de Gutenberg.

– Não temos que temer o futuro do livro, mas a qualidade da leitura que se faz hoje. E como bem cultural, o livro tem de ser reavaliado. Precisamos colocar o pensamento no centro das decisões. Cabe à sociedade assumir essa responsabilidade – disse o poeta e escritor.

O patrono de 2014 foi o  escritor Airton Ortiz.

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