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Dilma tem margem confortável contra o impeachment, aponta levantamento

Segundo o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, "60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos". (Foto: Nilson Bastian/Agência Câmara)

Se a votação sobre o impeachment no plenário da Câmara fosse hoje, a presidenta Dilma Rousseff manteria seu mandato, caso os deputados votassem segundo a avaliação das lideranças de seus partidos. Conforme levantamento com os líderes dos 17 maiores partidos da Casa, Dilma teria hoje o respaldo de pelo menos 258 dos 513 deputados, 87 votos a mais do que os 171 necessários para manter o poder.

De acordo com esse levantamento, a oposição contaria com 182 adeptos. Os votos dos 17 partidos cujos líderes aceitaram falar somam 454 parlamentares.

Embora os números sejam absolutos, as certezas, como disse um deputado, são voláteis. Pelos cálculos dos líderes, toda a oposição votará a favor do impeachment: DEM, PSDB, SD e PPS somariam 99 votos. Dos partidos governistas, PT, PCdoB e PDT já se posicionaram em sua totalidade contra o impedimento. Junto com PSOL e Rede, que disseram que vão caminhar na mesma direção, Dilma já tem cem votos garantidos pela continuidade.

De todos os partidos ouvidos, só o PRB não quis fazer nenhum cálculo. Embora tenha um ministério desde o início do segundo mandato de Dilma (Esporte, ocupado por George Hilton), a infidelidade tem sido marca recorrente da sigla. A maior incógnita é o PMDB, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). O líder da legenda na Casa, Leonardo Picciani (RJ), embora reticente em falar em números, tem uma estimativa: “Eu diria que 60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos”. (AG)

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