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Viagem e Turismo Disney aproveita comemorações do 50º aniversário para recuperar perda de 1,9 bilhão de dólares com a pandemia

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No lugar de usarem "senhoras", "cavalheiros", "meninos" e "meninas", funcionários devem adotar outros termos, como "sonhadores de todas as idades". (Foto: Reprodução/Instagram)

“Não faço negócios com pessoas fantasiadas”. Foi com essas palavras que, em 1959, um proprietário de terras recusou a tentativa de Walt Disney, fundador dos estúdios e de um império do entretenimento, de comprar uma propriedade à beira-mar na região de Panhandle, na Flórida, diz a lenda. Esse pode ter sido um dos maiores erros econômicos de todos os tempos.

Assim, para construir sua versão da Disneylândia na Costa Leste dos Estados Unidos, o pai da indústria de parques temáticos foi para uma outra pacata cidade da Flórida, chamada Orlando. Lá abriu um resort em 1º de outubro de 1971, que agora se estende por quase 110 quilômetros quadrados, emprega mais de 70 mil pessoas e atrai cerca de 50 milhões de visitantes por ano: o Walt Disney World.

No último dia 1º de outubro, a Disney World começou a comemorar o 50º aniversário da propriedade, com canhões de confete imitando uma nevasca total. O evento promocional durará pelo menos 18 meses e incluirá novas montanhasrussas tanto para o Epcot como para o Magic Kingdom; um novo hotel com tecnologia de ponta destinado a simular uma viagem a “Star Wars”; duas novas extravagantes queima de fogos de artifício; produtos de edição limitada; e

MagicBand+, tecnologia que irá desbloquear (após o pagamento de um determinado valor) experiências interativas. E mais: há também uma música-tema, com um título nada sutil: “The Magic is Calling”.

Aqueles que não gostam da abordagem megalomaníaca da empresa para o entretenimento familiar certamente vão manter ainda mais distância. Por outro lado, milhões de pessoas atenderão ao apelo da Disney, despejando centenas de milhões de dólares nos cofres da empresa, nas companhias aéreas e na economia de Orlando – que, por sinal, ainda estão tentando se recuperar da pandemia.

“Tem havido uma grande demanda”, disse Jeffrey Merola, proprietário da Mouse Vacation Planning, uma afiliada da agência de viagens Direct Travel em Syracuse, Nova York, com foco na Disney. “Mas há algumas pessoas remarcando seus passeios para 2022. Elas querem esperar para ver o que acontecerá com o novo coronavírus, e, de qualquer maneira, vários dos maiores lançamentos em comemoração ao aniversário da Disney não começarão a funcionar antes disso (as montanhas russas, por exemplo)”, acrescentou Merola.

Merola, que também é autor de guias turísticos, concedeu uma entrevista no aeroporto de Orlando na tarde do dia 1º. Ele havia visitado o Magic Kingdom naquela manhã. “Eu queria estar lá no aniversário real porque parecia ser algo histórico”, disse ele.

A Disney Parks, Experiences and Products teve lucro de US$ 356 milhões no trimestre mais recente, já que a disponibilidade de vacinas contra a covid-19 levou as famílias a retornarem aos parques em grande número. O grupo perdeu US 1,9 bilhão em igual período de 2020.

“Vamos aumentar a capacidade de público à medida que tivermos demanda”, disse Christine M. McCarthy, diretora financeira da Disney, a analistas em 12 de agosto.

Mas a variante Delta provocou cancelamentos, com agentes de viagens dizendo que as famílias estavam mais uma vez preocupadas em viajar para a Flórida, principalmente porque crianças muito novas ainda não foram imunizadas.

Bob Chapek, presidente-executivo da Disney, reconheceu “um pouco do impacto” da variante Delta em comentários que fez durante uma recente conferência de investidores, mas disse que as reservas para os feriados de fim de ano estão se mantendo.

Observou ainda que as medidas de segurança da Disney, como uso obrigatório de máscaras, mostraram-se eficazes. Chapek e Robert A. Iger, presidente executivo da Disney, deram início ao evento de marketing de 18 meses na noite de 30 de setembro, ao discursarem em frente ao Castelo da Cinderela, que a empresa havia decorado com enfeites dourados e tinta furta-cor.

As reações dos fãs ao novo visual foram em sua maioria positivas – especialmente em comparação com o visual infeliz do 25º aniversário do castelo, em 1996, quando a Disney o transformou em um bolo colorido que lembrava um Pepto Bismol. Mas, como de praxe, não é possível agradar a todos: “Extremamente desapontados por eles não trazerem de volta o castelo em forma de bolo de aniversário para o 50º aniversário do Walt Disney World. O que você está fazendo, Disney”, escreveu uma pessoa no Twitter.

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