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Disney e Netflix ameaçam deixar de gravar na Geórgia

Indústria cultural dribla isolamento imposto por coronavírus migrando para plataformas virtuais. (Foto: Reprodução)

Após o estado americano da Georgia aprovar uma lei anti-aborto, grandes empresas do entretenimento mundial se pronunciaram sobre o ocorrido.

A Disney, que já gravou diversos filmes no estado, como “pantera negra” e “Vingadores: Ultimato”, se pronunciou através de ninguém menos que o CEO Bob Iger. Em comunicado, Bob advertiu que será difícil manter suas produções no estado, o CEO ressaltou ainda que as mulheres não vão querer trabalhar lá em virtude da lei aprovada.

“E teremos que atender a esses pedidos”, disse ele à Reuters.

A Netflix também se pronunciou sobre o assunto. Através de Ted Sarandos, chefe de conteúdo, disseram: “Temos muitas mulheres trabalhando em produções na Geórgia e seus direitos serão severamente restringidos por esta lei”.

Tendo em vista as 90 mil vagas de empregos que estão sendo geradas neste momento através de diversas empresas, do setor televisivo e cinematográfico, o estado deverá sofrer uma grande perda.

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