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Dívida pública brasileira cai 3,01% em abril, para R$ 2,79 trilhões

Segundo o Tesouro Nacional, os resgates de títulos públicos superaram as emissões de papéis no mês passado. (Foto: Divulgação)

A dívida pública brasileira, que inclui os endividamentos interno e externo do governo federal, caiu 3,01% em abril, para R$ 2,79 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira (27). Em março, o endividamento público havia chegado a R$ 2,88 trilhões.

A redução da dívida em abril se deve aos resgates de títulos públicos em valores superiores aos das emissões pelo governo. Enquanto as emissões somaram R$ 52,74 bilhões, os resgates ficaram em R$ 161,33 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 108,60 bilhões.

A expectativa do governo é de que a dívida fique entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões no fim de 2016. A previsão está do PAF (Plano Anual de Financiamento) deste ano.

Dívida interna x externa

Quando os pagamentos e recebimentos da dívida são realizados em real, ela é chamada de interna. Quando tais operações financeiras ocorrem em moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como externa.

Em abril, a dívida interna caiu 3,03% e passou de R$ 2,75 trilhões em março para R$ 2,67 trilhões. Os dados do Tesouro Nacional apontam que o resultado se deve ao valor de resgates ter ficado R$ 107,98 bilhões acima do valor dos resgates, descontado pela apropriação de juros de R$ 24,67 bilhões.

No mesmo mês, o estoque da dívida externa teve redução de 2,70% e ficou em R$ 129,60 bilhões. Nesse caso, de acordo com o Tesouro, a queda ocorreu – assim como em meses anteriores – devido à valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa.

 

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