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Dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior, recuou 1,91% em janeiro, para R$ 3,05 trilhões

A dívida pública, no mês em que o novo presidente tomará posse, em janeiro de 2019, deverá atingir o equivalente a 85% do PIB. (Foto: Reprodução)

A dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior, recuou 1,91% em janeiro, para R$ 3,05 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (20). Em dezembro do ano passado, a dívida estava em R$ 3,11 trilhões.

De acordo com dados oficiais, a dívida pública registrou queda no primeiro mês deste ano devido ao alto volume de resgates (papéis que venceram). Em janeiro, os resgates somaram R$ 154,4 bilhões, ao mesmo tempo em que as emissões de novos títulos públicos totalizaram R$ 70,44 bilhões. Já as despesas com juros, que também pressionam a dívida para cima, somaram R$ 24,54 bilhões.

Em 2016, a dívida pública registrou crescimento de 11,42%, para R$ 3,11 trilhões. O patamar de fechamento da dívida no ano passado representou o maior da série histórica do Tesouro Nacional, que começa em 2004.

Programação para 2017

Neste ano, a expectativa do Tesouro Nacional é de novo aumento na dívida pública. Para este ano, a programação da instituição é de que a dívida pública pode chegar aos R$ 3,65 tilhões no fim de 2017. Se isso se confirmar, a alta da dívida, neste ano, será de R$ 538 bilhões, ou seja, acima de meio trilhão de reais, o equivalente a 17,28% de expansão.

O patamar de R$ 3,65 trilhões, estimado para o fechamento deste ano, é o máximo para a dívida interna e externa. Portanto, o crescimento pode ser menor, de R$ 338 bilhões, para R$ 3,45 trilhões. Neste caso, a elevação seria de 10,86%.

Dívidas interna e externa

No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado uma queda de 1,6% em janeiro, para R$ 2,93 trilhões. Neste caso, o recuo foi de R$ 48 bilhões.

Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou uma queda de 9,27% em no primeiro mês deste ano, para R$ 114,8 bilhões. A redução da dívida externa foi de R$ 11,7 bilhões. (AG) 

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