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Dólar dispara e bate R$ 5,79, maior cotação em cinco meses

Alguns bancos já começaram a rejeitar depósitos por excesso de dinheiro em caixa. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O dólar disparou frente ao real no início dos negócios desta quarta-feira (28), mas a alta perdeu parte da força no meio da manhã, depois de uma intervenção do Banco Central, em dia de decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa de juros do Brasil.

A alta nesta quarta-feira vem enquanto investidores buscam segurança em meio à forte disseminação da Covid-19 em grandes economias e à aproximação da eleição presidencial norte-americana.

Às 10h55, a moeda norte-americana subia 0,96%, vendida a R$ 5,7400. Na maior cotação do dia até o momento, o dólar chegou a R$ 5,7900, maior cotação intradia –  ao longo de um dia de negociação – desde 18 de maio (R$ 5,8025). O BC (Banco Central) vendeu US$ 1,042 bilhão em leilão de dólares à vista. Na parcial do mês, o dólar acumula alta de 1,20%. No ano, tem valorização de 41,80%.

Cena externa e local

Lá fora, o aumento dos casos de coronavírus provocava temores de que lockdowns na Europa prejudiquem a recuperação econômica. Pesavam também as incertezas antes das eleições nos EUA.

“Os mercados globais parecem estar incrivelmente nervosos, o misto de alta nos casos de Covid-19 e mortes e o potencial lockdown na França somam-se à incerteza antes das eleições nos EUA e você tem esse pano de fundo bastante fraco”, disse John Woolfitt, diretor de trading do Atlantic Capital Markets.

 

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