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Edson Fachin vota pela rejeição do pedido para tirar o ministro da Educação do inquérito das fake news

Fachin é o relator do pedido no STF. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou pela rejeição do pedido apresentado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, que tenta tirar do inquérito das fake news o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Fachin é o relator do pedido.

O caso começou a ser analisado pelo plenário virtual da Corte nesta sexta-feira (12). Os julgamentos no plenário virtual permitem que os ministros apresentem os votos de forma eletrônica, sem a necessidade de reuniões presenciais ou por videoconferência. Nesse sistema, os ministros têm seis dias para apresentar os votos.

Em seu voto, Fachin não chegou a analisar o mérito do pedido, rejeitando o habeas corpus por questões processuais. No entendimento do relator, o habeas corpus não é o tipo de ação adequada para se questionar a atuação de um ministro, em sua atividade de aplicar o Direito – no caso, a atuação do ministro Alexandre de Moraes como relator do inquérito das fake news.

“Este Supremo Tribunal tem jurisprudência consolidada no sentido de não caber habeas corpus contra ato de ministro no exercício da atividade judicante”, afirmou Fachin.

O pedido foi apresentado no dia 27 de maio pelo ministro da Justiça. O habeas corpus pretende beneficiar o ministro Weintraub e “todos aqueles que tenham sido objeto de diligências e constrições” no inquérito das fake news. A intenção é trancar, ou seja, suspender o inquérito para o grupo.

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