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Eduardo Cunha afirma que não perdeu apoio desde que assumiu o comando da Câmara dos Deputados e chama governo Dilma de “filme de terror”

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avaliou que não perdeu apoio na Casa desde que assumiu o posto, em fevereiro.

Ele disse, em entrevista, que a pressão externa se deve a movimentos pagos e, em recado a grupos que tentam derrubá-lo, disse que a Casa não admite “traição”. Para ele, o ex-presidente Lula tem mais apoio no Congresso do que a presidenta Dilma Rousseff, cujo governo classificou como “um filme de terror”.

“Não acho que o jogo já está dado. Não vi apoiamento político meu se perder em nenhum momento do ponto de vista factual. Fui eleito contra o governo e contra a oposição”, disse Cunha.

Quando perguntado se estaria negociando a decisão sobre o impeachment da presidenta, o parlamentar negou. “Não posso decidir nada que não seja com base técnica, com base em qualquer interesse ou visão pessoal minha, ou qualquer retaliação ou qualquer retribuição.” Sobre qual a marca da gestão Dilma, Cunha foi enfático: “Tem que esperar acabar. Neste segundo governo, por enquanto, está um filme de terror”.

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