Ícone do site Jornal O Sul

Presidente da Câmara dos Deputados cobrou três vezes que Advocacia-Geral da União fosse ao Supremo pedir para invalidar provas

Conforme Luis Inácio Adams, Eduardo Cunha (foto) fez o primeiro pedido em maio. (Folhapress)

O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, reagiu ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e disse que o deputado cobrou três vezes que a AGU (Advocacia-Geral da União) pedisse ao STF (Supremo Tribunal Federal) que fossem invalidadas as provas coletadas na Câmara contra o peemedebista. “Eu tomei as providências após os pedidos do presidente da Câmara, como é dever da AGU. Foi a Câmara que pediu, foi Cunha quem pediu.”

Segundo Adams, o primeiro pedido foi feito em maio, após a ação, pela diretoria da Câmara. O segundo ocorreu no dia 10 de julho pelo procurador da Câmara, que solicitou que a AGU fosse ao STF. O terceiro foi na sexta-feira, por Cunha, após a AGU assinar pedido da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) para anular a aprovação pela Câmara de três contas de presidentes. Adams disse que conversou com Cunha por telefone no dia. O presidente da Câmara estava em Manaus (AM) e reclamou da adesão da AGU ao pedido de Rose. Segundo a AGU, Cunha aproveitou a ligação para cobrar porque o órgão ainda não havia entrado com pedido no STF sobre as provas na Câmara após três meses. “Depois que conversei com ele fui ver o que tinha ocorrido e a AGU foi ao STF”. (Folhapress)

Sair da versão mobile