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Eduardo Cunha é alvo de inquérito sobre uso do cargo para atrapalhar investigações

Suposta tentativa de interferência em apurações do Petrolão é alvo de nova suspeita sobre peemedebista (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

Alvo de dois inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está no foco de uma terceira apuração. A nova suspeita envolve o uso do cargo para atrapalhar as investigações da corrupção na Petrobras.

O inquérito é mantido sob sigilo na Corte e serviu de base para parte dos mandados de busca e apreensão autorizados na terça-feira.

Também estão na mira do Supremo outros integrantes da cúpula do PMDB: os ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), o prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Nelson Bornier, e o ex-deputado Alexandre Santos.

Em relação a Pansera, ele foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef (um dos delatores da Operação Lava-Jato) de agir para Cunha na CPI da Petrobras, tentando intimidar a família do delator para que não revelasse informações comprometedoras contra o presidente da Câmara.

Já outro aliado de Cunha, o ex-diretor da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto é suspeito de usar a instituição a favor do peemedebista. Um dos alvos das buscas da Lava-Jato, ele havia sido exonerado do cargo na semana passada, em um gesto que oposicionistas encararam como retaliação do Palácio do Planalto a Cunha, em meio ao avanço, no Legislativo, do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. (Folhapress)

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