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Eduardo Leite apresenta modelo gaúcho de segurança pública no Seminário Internacional sobre Direitos Humanos e Democracia

Leite lembrou que segurança não é apenas uma questão de policiamento ostensivo, mas de gestão e foco territorial. (Foto: Mauricio Tonetto/Secom)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou nessa segunda-feira (26) do 2º Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, realizado em São Paulo. Ao lado de especialistas, juristas e lideranças públicas, Leite apresentou os resultados do modelo gaúcho de segurança, que combina integração, inteligência e investimento qualificado.

Em sua manifestação, o governador destacou que segurança pública não é apenas uma questão de policiamento ostensivo, mas de organização, gestão e foco territorial. “O que fizemos no Rio Grande do Sul foi deixar para trás a lógica reativa e adotar um modelo de governança baseado em dados, rotinas de cobrança e integração entre forças policiais, Ministério Público, Judiciário e órgãos federais”, afirmou.

Crescimento sustentável

Leite também defendeu que não há crescimento econômico sustentável, nem desenvolvimento social, sem garantir segurança às pessoas. “O debate sobre segurança precisa estar no centro da agenda de desenvolvimento do país. Sem isso, perdemos vidas, perdemos talentos e comprometemos o futuro”, declarou.

Resultados expressivos

O governador apresentou resultados expressivos do programa RS Seguro, que nos últimos anos levou o Estado a registrar quedas históricas em indicadores como homicídios, roubos e furtos de veículos. Também enfatizou que a estratégia não se resume à repressão, mas à combinação de atuação qualificada da polícia com investimentos sociais nas áreas mais vulneráveis.

“O enfrentamento ao crime não pode ser feito à base de discursos fáceis ou soluções autoritárias, que só aprofundam o problema. É possível ser firme, eficiente e democrático na segurança pública. É isso que o Rio Grande do Sul está demonstrando”, concluiu.

O seminário reuniu pesquisadores, gestores públicos, representantes de forças de segurança e entidades ligadas aos direitos humanos, com o objetivo de refletir e propor caminhos para enfrentar o crime organizado no Brasil. As informações são do Palácio Piratini.

 

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