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Eleição nos Estados Unidos: saiba por que a vitória de Joe Biden não significa o fim do “trumpismo”

Ao assumir o poder, em janeiro de 2021, Biden irá governar um país dividido. (Foto: Reprodução/Instagram)

Uma eleição em que o presidente busca um segundo mandato é sempre um referendo sobre seu governo, e neste ano os democratas esperavam que o pleito de 3 de novembro deixasse claro o repúdio dos americanos ao desempenho do republicano Donald Trump.

Mas apesar de o candidato democrata, Joe Biden, ter vencido a eleição, o resultado está longe de ser o esperado por seus apoiadores. Ao assumir o poder, em janeiro de 2021, Biden irá governar um país dividido, onde o trumpismo permanece forte.

Em um ano de comparecimento recorde, Biden foi o presidente que mais recebeu votos na história do país, ultrapassando a marca anterior, de 69,5 milhões de votos recebidos pelo democrata Barack Obama em 2008.

Mas mesmo assim sua vitória foi apertada, já que, nos Estados Unidos, o presidente é eleito de forma indireta, pelo Colégio Eleitoral, e receber a maioria do voto popular não é garantia de sucesso. A disputa pelos 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para ganhar a Presidência foi acirrada e com incerteza até o último momento.

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