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Eleições egípcias têm baixa participação por ilegalidade do maior partido de oposição

Pleito foi celebrado pelo presidente Abdel Fattah al-Sisi como um marco da nova democracia do país. (Foto: Reprodução)

Eleitores egípcios foram às urnas neste domingo para a segunda fase das eleições que devem reativar o parlamento após um intervalo de mais de três anos, mas críticos afirmam que o processo foi afetado por ampla repressão. As eleições foram celebradas pelo presidente Abdel Fattah al-Sisi como um marco no caminho delineado pelo exército para a democracia, mas o comparecimento às urnas foi baixo, com apenas um quarto do eleitorado tendo comparecido na primeira fase das eleições, em 18 e 19 de outubro.

Aliados de Sisi ganharam conseguiram ampla maioria na primeira etapa e esperam repetir o desempo agora, nas votações divididas entre este domingo (22) e esta segunda (23). Além do Cairo, o Egito espalhou urnas por 12 outras províncias.

Muitos que se ausentaram afirmam que as eleições não ofereciam uma escolha realmente genuína, uma vez que a Irmandade Muçulmana, mais forte partido de oposição, foi excluído do processo.

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