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Em 1 ano, queimadas aumentaram 200% no Rio Grande do Sul

Enquanto isso, níveis dos principais rios da Região Metropolitana continuam em baixa. (Foto: EBC)

Desde o começo deste ano o Brasil já registrou mais de 1.700 focos de queimada. O Rio Grande do Sul, com 135 focos de incêndio, de acordo com os dados do satélite de referência AQUA Tarde do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), ocupa o 4º lugar. Esse valor representa um aumento de 214% com relação ao mesmo período do ano passado.

Com a presença do La Niña desde o começo da primavera, que continua a atuar agora no verão, a chuva reduziu muito sobre o centro-sul do Brasil. A Região Sul é a que menos tem recebido chuva e que tem registrado os maiores valores de temperatura, principalmente o Rio Grande do Sul.

Água do solo

Com a presença do La Niña desde o começo da primavera, que continua a atuar agora no verão, a chuva reduziu muito sobre o centro-sul do Brasil. A Região Sul é a que menos tem recebido chuva e que tem registrado os maiores valores de temperatura, principalmente o Rio Grande do Sul.

Com o solo muito seco e temperaturas elevadas, há maior indecência de queimadas. Os ventos fortes que sopram sobre o estado, também favorecem o alastramento do fogo.

O município de Alegrete tem 37% do total de queimadas do Estado, são 37 focos registrados até a última sexta-feira (21).

Tendência

Não há perspectiva de melhora num cenário a curto prazo. A temperatura até cai um pouco e volta a chover no fim deste mês, o que deve diminuir os focos de queimadas, mas, por causa do fenômeno La Niña, a tendência é de um verão com chuvas abaixo da média na Região Sul.

O Rio Grande do Sul é o Estado da região que mais sente os efeitos da falta de chuva, e isso agrava diversos setores da economia, principalmente o agronegócio. Os focos de queimada devem continuar a surgir durante o período do verão.

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