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Em cúpula do clima, chefe da ONU diz se recusar a ser cúmplice de destruição do planeta

Guterres cobrou ações urgentes na Cúpula para a Ação Climática. (Foto: Lucas Jackson/Reuters/direitos reservados/Reprodução Agência Brasil)

Na abertura do encontro de Cúpula sobre Ação Climática, em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres destacou que o “tempo está a acabar, mas ainda não é tarde demais” para promover mudanças que levem à sustentabilidade. O evento aconteceu nesta segunda-feira (23).

No total, o encontro reuniu mais de 80 líderes internacionais de governos, do setor privado e da sociedade civil. Para Guterres, não há mais tempo para conversas, mas sim para ação. Ele ainda lembrou de desastres naturais recentes e afirmou que “a natureza está respondendo com fúria”, além de citar sua visita às Bahamas, este mês, quando viu de perto os estragos do furacão Dorian. O chefe da ONU também lembrou de Moçambique, atingido por dois ciclones no início do ano.

Guterres afirmou que não será “uma testemunha silenciosa do crime de condenar o presente e destruir o direito a um futuro sustentável.” Para evitar esse cenário, o secretário-geral reiterou a necessidade de cortar as emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050.

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