O presidente Michel Temer fez na noite deste domingo um apelo a ministros e líderes da base aliada para manter a sustentação do seu governo. Em encontro no Palácio do Alvorada, ele voltou a criticar o dono da JBS, Joesley Batista, que o delatou com áudios nesta semana. Temer bateu na tecla de que a gravação teria sido ilegal.
“O Brasil não pode se sujeitar a um rematado delinquente que está livre nos Estados Unidos”, disse, referindo-se ao empresário. A declaração de Temer foi repassada a jornalistas por um parlamentar presente no encontro. “Precisamos resistir pelo Brasil e pela ordem jurídica. O Brasil vai continuar funcionando”, teria completado.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeram a votar as medidas provisórias que trancam a pauta no plenário das Casas.
Pelo menos dos 14 dos 28 ministros de Temer estiveram no encontro: Henrique Meirelles, Gilberto Kassab, Moreira Franco, Aloyzio Nunes, Helder Barbalho, Fernando Coelho Filho, Dyogo Oliveira, Osmar Serraglio, Raul Jungmann e Ronaldo Nogueira. Bruno Araújo, Mendonça Filho, Eliseu Padilha e Antônio Imbassahy. Os senadores – e presidentes de seus respectivos partidos – Tasso Jereissati (PSDB-CE), Agripino Maia (DEM-RN) e Ciro Nogueira (PP-PI) também integraram a comitiva de cera de 15 congressistas no encontro.