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Em guerra com a Ancine, Bolsonaro corta 43% do fundo do audiovisual

(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress )

O presidente Jair Bolsonaro decidiu cortar 43% da verba da principal fonte de produções audiovisuais do país, a Ancine (Agência Nacional do Cinema). O montante previsto para 2020 é o menor da FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) desde 2012, quando recebeu R$ 112,36 milhões. O projeto de lei prevê um corte de quase 43% do orçamento do Fundo.

O ano que vem terá a maior redução nos chamados investimentos retornáveis ao setor audiovisual por meio de participação em empresas e projetos. Esse orçamento passará de R$ 650 milhões para R$ 300 milhões. Também será feita uma diminuição no apoio a projetos audiovisuais específicos, passando de R$ 3,5 milhões deste ano para R$ 2,5 milhões em 2020.

A medida do corte aos recursos do FSA, adotada pelo presidente, tende a controlar a gestão do Fundo. Para isso, a Ancine será transferida do Rio de Janeiro para Brasília no próximo ano. Na mesma linha, Bolsonaro transferiu o Conselho Superior de Cinema (responsável pela formulação da política nacional de audiovisual) do Ministério da Cidadania para a Casa Civil.

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