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Em guerra judicial, ex-empresária de Anitta ainda tem percentual nas músicas da cantora

Kamilla Fialho e Anitta quando ainda trabalhavam juntas. (foto: Reprodução/Facebook)

Anitta não compareceu na audiência que aconteceu na última segunda-feira (28), no Fórum da Barra, no Rio, na disputa judicial envolvendo a K2L, empresa de Kamilla Fialho, e a artista. Mas o não comparecimento da cantora  não pesou contra ela. A juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro não considerou Anitta como “ré confessa”. Ela só perdeu a oportunidade de se defender pessoalmente.

Ao contrário do que alguns veículos noticiaram, não houve uma audiência de conciliação. Os advogados de Anitta não propuseram acordo e nem Kamilla parecia querer aceitar.

Na audiência, que durou mais de seis horas, a juíza mostrou amplo conhecimento da causa. Também por isso, não foi uma sessão acalorada. Ao todo, sete testemunhas foram ouvidas (três de Anitta, entre elas o presidente da Warner do Brasil, Sérgio Affonso). As principais dúvidas da juíza eram sobre a informalidade do meio artístico, até porque muitas negociações não vêm com notas fiscais, há muitos acordos “de boca”, uma espécie de informalidade: era isso o que a magistrada queria saber.

Terminada a audiência, ficaram definidos os próximos passos: primeiro será instaurada uma perícia para saber o valor real da multa, baseada no valor médio do cachê de Anitta. Só então serão abertos os prazos para as alegações finais. A sentença deve sair entre julho e agosto.

Enquanto o processo corre, as músicas do primeiro CD de Anitta continuam atreladas a Kamilla Fialho. Setenta e cinco por cento do valor das canções do primeiro disco pertencem a Anitta e 25% à editora K2L. E nos bastidores, depois da audiência de ontem, dizem que Kamilla Fialho não estaria mais disposta a fazer acordo com Anitta. No entanto, há quem diga que ela só aceitaria algo em torno de R$ 6 milhões para desistir do processo. (Leo Dias/AD)

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