Em transmissão ao vivo feita nesta quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que há “fissura” nas patentes mais baixas no exército da Venezuela, mas que ela tende a subir e atingir os altos escalões dos generais. “Nós faremos o possível, dentro do nosso limite, para que a Venezuela volte à normalidade”, disse o presidente. Ao lado de Bolsonaro, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse que considera a situação ainda indefinida.
“Teve gente que qualificou o que aconteceu como uma derrota do presidente [autoproclamado da Venezuela] Guaidó. Nós não vemos dessa maneira. O que acontece é que não é fácil tirar do poder alguém que, eleito sem legitimidade, resolveu aliciar seus generais em torno de 2 mil e aliciar de forma totalmente inesperada, totalmente fora dos padrões, aqueles que deveriam ser os que mais defendessem o país visando o patriotismo, a dignidade da Venezuela”, disse.
Bolsonaro também citou os combustíveis, dizendo que a crise de lá acaba afetando o preço do produto aqui, impactando na economia brasileira. “A oferta de petróleo cai no mercado internacional, a tendência é aumentar o preço e aumentando o preço temos consequência do combustível aqui do Brasil.”