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Em meio a alta de casos de coronavírus, Índia autoriza vacina Sputnik V

Mais 592 mil doses serão importadas, no total, por Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás. (Foto: Divulgação)

O Fundo Soberano Russo, que representa a vacina Sputnik V, afirmou nesta segunda-feira (12) que o órgão regulador da Índia aprovou o uso do imunizante no país.

A Índia é o 60º país a registrar a vacina, informou o Fundo em um comunicado. A aprovação foi dada logo após a conclusão dos ensaios clínicos de fase 3, realizados no país, que registrou uma forte alta no número e casos.

A Índia superou o Brasil e se tornou a nação com o segundo número mais alto de infecções do mundo, só ficando atrás dos Estados Unidos, agora que enfrenta uma segunda onda gigantesca, tendo dado cerca de 105 milhões de doses de vacina para uma população de 1,4 bilhão de habitantes.

O país enfrenta uma segunda onda de casos muito mais forte que a primeira, que ocorreu em setembro e não chegou a ter nenhum dia com mais de 100 mil novos infectados. Mas ela tem sido menos letal, segundo dados do governo indiano. Foram 904 óbitos nas últimas 24 horas, ainda abaixo do pico de 1,3 mil mortes em setembro.

Importação para o Brasil

Apesar de ter contratos já assinados no país, a Sputnik V ainda não foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial no Brasil. A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e se tornou a primeira a ser autorizada para uso emergencial no mundo, em agosto de 2020, antes mesmo do fim dos testes clínicos.

No Brasil, o Maranhão acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) para autorizar importação e uso emergencial da vacina. O pedido ocorre porque a Anvisa informou a nove estados interessados na vacina que os dados enviados pelos desenvolvedores estão incompletos: a principal ausência é da íntegra do relatório da agência de saúde russa que liberou o uso da vacina.

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