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Em meio à tensão política no País, Banco Central avisa que vai monitorar os mercados

Estimativa anterior era de alta de 1,9%. Para 2019, projeção de crescimento passou de 2,1% para 2,5%. (Foto: Banco de Dados)

Após as denúncias envolvendo o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o Banco Central informou, na manhã desta quinta-feira (18), que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que “atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados”.

“Esse monitoramento e atuação têm foco no bom funcionamento dos mercados. Não há relação direta e mecânica com a política monetária [definição da taxa básica de juros da economia, com o objetivo de atingir as metas de inflação], que continuará focada nos seus objetivos tradicionais”, acrescentou a instituição.

Em momentos de forte tensão política, geralmente os mercados costumam operar com nervosismo – gerando reflexos sobre o dólar, que opera pressionado (com alta da moeda norte-americana) e sobre a Bolsa de Valores, que pode ter queda.

Na noite desta quarta-feira (17), foi divulgada a informação de que o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, disse em delação à PGR (Procuradoria-Geral da República) que gravou o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na Operação Lava-Jato.

Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F. Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente, e assessor especial da Presidência após o impeachment de Dilma Rousseff. (AG)

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