A pouco mais de seis meses de deixar a presidência dos Estados Unidos, Barack Obama veio a público novamente para lamentar mais um tiroteio em massa. Esse último, na madrugada de domingo, que deixou pelo menos 50 mortos em uma boate gay em Orlando, na Flórida, foi o mais mortal da história norte-americana, e deixou todo o país de luto.
Ao discursar pela 13ª vez sobre um ataque a tiros em oito anos de governo, Obama aproveitou a oportunidade para reforçar o apelo a respeito de uma das questões que mais gerou polêmica em seu governo: a legislação sobre armas. “O dia de hoje marca o tiroteio mais mortal que já tivemos na história dos Estados Unidos. Isso é também um lembrete sobre como é fácil para alguém colocar as mãos em uma arma e atirar”, afirmou.
Obama criticou nessa terça-feira as declarações do virtual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, sobre muçulmanos. Segundo ele, a retórica do magnata é contrária aos valores norte-americanos e “faz com que os muçulmanos [norte]-americanos sintam que seu governo os está traindo”. Obama também desaprovou as declarações feitas por Trump após o massacre, afirmando que o republicano está vendendo uma ideologia perigosa que relembra alguns dos piores momentos da história.