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Em sete meses, o Brasil deportou quase 200 venezuelanos em situação irregular

(Foto: EBC)

A capital do Estado de Roraima, Boa Vista, se tornou foco de atração de venezuelanos que entram no Brasil para atuar em atividades como a de camelô. Em consequência, desde setembro do ano passado a PF (Polícia Federal) já deportou pelo menos 195 venezuelanos flagrados sem documentos, com prazo de permanência vencido ou trabalhando em atividades incompatíveis com a condição de turista. Isso inclui a venda de produtos em ruas e semáforos ou até o pedido de esmolas nas ruas.

Somente na terça-feira, durante a mais recente operação da PF na Região Norte, foram deportados 65 estrangeiros, todos eles indígenas vindos de Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana na fronteira com o Brasil.

De janeiro a abril, as ações desse tipo já resultaram na deportação de 98 venezuelanos, número maior que o total de 2015, quando 97 estrangeiros foram forçados a deixar Roraima.

A fiscalização da PF tem sido feita em parceria com a prefeitura de Boa Vista, que disponibiliza ônibus para levar os estrangeiros de volta à Venezuela, onde as crises política e econômica têm motivado muitos cidadãos a procurarem outros países.

A recente descoberta de um acampamento de índios na capital do Estado revelou a presença de quase 40 crianças, que pediam dinheiro em semáforos. (Folhapress)

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