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Emendas parlamentares integrarão programas de governo

(Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Flavio Pereira

A proposta, irresistível, vem sendo apresentada discretamente pelos interlocutores do vice-presidente da República, Michel Temer, aos deputados federais que poderão integrar a base de um futuro governo. Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, e outros líderes políticos próximos de Michel Temer, intensificaram, nos últimos dias, o diálogo com partidos como o PSD, PR e PP, buscando uma base sólida para garantir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o início de um novo governo, que, neste caso, valorizaria o Congresso, “cumprindo acordos”.

Respeito às emendas

A promessa mais sedutora indica que as emendas parlamentares e aquelas assinadas pelas bancadas seriam incorporadas aos programas de governo em cada ministério, o que atualmente não acontece sob a presidência de Dilma Rousseff. O nome mais próximo do vice-presidente, o ex-ministro Eliseu Padilha, tem negado publicamente estas articulações. A movimentação política do grupo do vice-presidente, porém, não deixa dúvidas quanto ao andamento de uma costura muito intensa nos bastidores. A proposta de governo de Temer aponta para o que vem sendo chamado de “semiparlamentarismo”.

Troféu ainda é de Pedro Simon

O recente incidente que envolveu a senadora e ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), e o senador tucano José Serra, inspirou a pesquisa de outros fatos relacionados a ambos. Assim, acabou se verificando que quesitos como despesas de saúde no Senado também apontam a senadora como um destaque. Na busca de ressarcimento de despesas de saúde no Senado, o gasto de Kátia foi o terceiro maior valor – ela só perdeu para o imbatível campeão, Pedro Simon (PMDB-RS), que torrou R$ 62.793 dos contribuintes para cuidar dos dentes, e para Fernando Collor (PTB-AL) e sua mulher, que deixaram os sorrisos mais bonitos por R$ 71 mil dos cidadãos brasileiros.

Julgando crimes de caça-níqueis

Acompanhando o relatório do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça decidiu que a competência para julgamento de ações que investigam suposto crime de contrabando de computadores utilizados para acessar jogos de azar do tipo caça-níqueis pela internet, em falsas lan houses, depende da origem das máquinas, se estrangeiras ou não. Se houver algum componente estrangeiro, a competência é da Justiça Federal.

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