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Entenda como a taxa Selic interfere no seu dia a dia

Segundo o BC, somente "mudanças adicionais relevantes" no cenário levariam a um novo corte da taxa Selic na reunião subsequente do Copom, em meados de junho. (Foto: AFP)

Em 2015, ela virou destaque entre as notícias da área econômica, ainda que não seja por um bom motivo: em alta, a Selic (a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) preocupa o governo federal e a população, que sofre os seus efeitos no bolso.

Mas, afinal, você sabe por que ela é tão importante? Também conhecida como a taxa básica de juros do País, ela serve de referência para todas as outras, desde as utilizadas em empréstimos até em investimentos, como é o caso do CDB (Certificado de Depósito Bancário).

Depois de períodos de taxa Selic em baixa, de 2009 a 2010 e depois em 2012 e 2013, a economia do País começou a mostrar os sinais de fraqueza que podemos perceber hoje, explicou o economista Matheus Gonzalez.

Além do baixo crescimento, a inflação cresceu e tornou o consumo mais caro. Quando um cenário como esse aparece, o Banco Central entra em cena e, a partir da atuação do Copom (Comitê de Política Monetária), determina qual será a meta da Selic. O objetivo é controlar a inflação e manter a instabilidade econômica longe.

No momento econômico atual do Brasil, a estratégia do Copom é aumentar a meta da Selic. O resultado é a diminuição do poder de compra, que contém o excesso de demanda e evita uma pressão para que os preços subam ainda mais.

Dicas para driblar alta de juros

O maior risco para o consumidor é acabar entrando para a lista de endividados. A saída é tomar cuidados básicos: só busque empréstimos e soluções de crédito caso não exista outra alternativa; anote os seus gastos e faça o controle permanente das finanças; diminua os almoços e lanches fora de casa e acumule uma reserva de dinheiro para imprevistos.

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